Áudio sobre o rei Dom Dinis com exercício de compreensão auditiva.
Era uma vez um chamado Dinis. Era uma criança muito simpática e alegre que passava grande parte do tempo a ler poesias e a escrevinhar os próprios poemas.
“Que bom que é poder ler textos tão bonitos! E se eu tentasse fazer um? Podia falar da Natureza, das fontes, das bonitas...”
O pai, D. Afonso III, mostrava descontentamento com esta ocupação do seu filho. Achava bem mais importante que ele se interessasse por assuntos de um rei. Por isso, dizia-lhe muitas vezes: “Sabes, Dinis, preocupa-me que passes tanto tempo entretido com esses versos. Devias ter outros ... Mais tarde serás Rei de Portugal e não vai ser a poesia que te vai a combater os inimigos nem a conta do nosso país!
“Mas, pai, não há nada bonito do que a poesia! A poesia faz-nos dar valor às coisas simples da e do mundo... É uma arte, faz-nos ser melhores! Além disso, ocupar-me também do reino de Portugal. que conseguirei!”
Alguns anos mais tarde, com anos, Dinis tornou-se o Rei de Portugal:
“Agora vou ter a oportunidade de que serei capaz. Vou o nosso país e torná-lo melhor!”
E fez. A verdade é que continuou sempre a escrever os seus poemas, mas o amor pelo seu país e o desejo de fazer de Portugal uma grande nação, nunca abandonaram o seu .
Entretanto, chegou a Portugal Isabel de Aragão. Era uma princesa , muito e cheia de elegância. D. Dinis rapidamente se encantou por esta rapariga, apaixonou-se e os casaram.
Enquanto D. Dinis se preocupava em fazer de Portugal um país mais desenvolvido, D. Isabel ocupava-se com os mais . Passava os seus dias a ajudar os doentes e a levar comida a tinha fome. Fazia-o discretamente e, num dia de Inverno, ia a sair para distribuir pães pelos pobres, foi surpreendida por D. Dinis, que lhe disse:
“Isabel, onde vais e o que levas aí escondido no teu ?”
A rainha ficou em silêncio e sem saber o que responder. Sabia que o não concordava que ella passasse tanto tempo junto dos pobres e teve receio da sua reação. No entanto, encheu-se de e não hesitou: “São rosas, Dinis, são rosas!”
D.Dinis não queria acreditar: “O quê? Rosas no mês de ?”
D.Isabel mostrou-se muito segura e abriu o seu . A surpresa foi total... Do seu regaço choveram rosas, rosas lindas que deixaram todos muito . Tinha acontecido um milagre, os pães tinham-se transformado em rosas! Era o Milagre das Rosas!
D.Isabel e D. Dinis eram muito amados pelo seu . Os dois muito fizeram pelo seu país e não se cansavam de procurar novos para o reino.
“Isabel, o que achas de mandar um pinhal para os lados de Leiria, junto à costa? Assim, posso impedir que as areias invadam os campos dos .”
“Parece-me uma ótima , Dinis! Acho que deves avançar!
“De certeza que, desta forma, será mais fácil cultivar terras.”
E não se enganava. Os agricultores ficaram-lhe muito gratos por esta ajuda: os terrenos ficaram mais férteis e as culturas mais ricas.
D.Dinis amava Portugal, o seu povo e a sua . Sabia que não podia ficar por aquí: tinha sido só o início, havia muito para fazer...
Por ter sido um homem
E também grande escritor,
Para ficou O POETA
Para outros, O LAVRADOR.